sábado, 22 de agosto de 2009

Tudo sobre a Cinomose

A cinomose não é uma zoonose, isto é, não passa para seres humanos; contudo o ser humano pode carregar o vírus até que ele chegue a um animal sadio. A transmissão ocorre, em geral, através do contato com secreções do nariz e boca do animal. Isso pode se dar através de um espirro do animal doente, espalhando a secreção ao redor e contaminando os cães que estejam por perto. É muito importante que se diga, que o vírus da Cinomose tem pouca resistência a nível ambiental, ou seja, fora do organismo do seu hospedeiro, o que facilita o controle ambiental da disseminação da doença, diferentemente do que ocorre com a parvovirose, por exemplo.

As características climáticas do inverno favorecem a presença deste vírus no ambiente,por isso nosso cuidado deve ser redobrado nesta época. Apesar da sensibilidade do vírus no ambiente,há muitos relatos de casos de criadores que perderam animais vitimados pela Cinomose,após serem introduzidos em ambientes, onde outros cães haviam morrido anteriormente, no período de até seis meses a um ano atrás.Por esse motivo é aconselhável concluir todo o esquema de vacinação, de pelo menos três doses,antes de introduzi-los nesse ambiente contaminado.


Sintomas da Cinomose


A Cinomose é a doença mais importante dos cães. A descrição clássica em livros textos é de uma infecção viral aguda caracterizada por febre bifásica, secreções nasal e ocular, anorexia, depressão, vômito, diarréia, desidratação, leucopenia, dificuldades respiratórias, hiperceratose do focinho e dos coxins plantares, mioclonia e sintomatologia neurológica.

Tanto os animais tratados quanto os não tratados podem desenvolver sintomalogia nervosa, mas esta é mais comum nos últimos. Essa fase nervosa da doença pode ser caracterizada por espasmos musculares (mioclonia) e comportamento fora do normal. Esse "comportamento fora do normal" é provocado pela desmielinização do sistema nervoso, o cão pode se tornar agressivo e não reconhecer o dono. Com o degeneramento avançado da baínha de mielina, o cão pode apresentar paralisia devido à fragmentação dos neurônios. Embora hoje em dia muitos Veterinários recomendem a eutanásia de um animal com paralisia pela cinomose, a acupuntura tem sido um tratamento eficaz (referências? Conselho regional de medicina veterinária "acupuntura veterinária"), com recuperação quase que total, o animal recupera os movimentos, e se havia parado de urinar e defecar, também volta ao normal.

Como a maioria dos cães infectados ficam com as pupilas dilatadas, ao notar isso é aconselhável manter o cão em local com pouca luz, isso evitará a queima da retina evitando a cegueira.


Fases da Cinomose



A doença evolui em 3 fases :

  1. fase respiratória : secreções nasais , pneumonia , tosse , secreções nos olhos , febre .
  2. fase gastrointestinal : diarréia , vômito , falta de apetite e febre .
  3. fase neurológica : dificuldade de locomoção , tremores musculares , convulsões e inflamações no cérebro , resultando em alterações comportamentais ( às vezes o animal nem reconhece seu dono ) .

Resumindo:

A cinomose é uma doença em cachorros:

- sistêmica, ou seja, pode atingir vários órgãos

- altamente contagiosa
- causada por um vírus
- frequentemente leva à morte cachorros filhotes e adultos


Lembre-se de que um cachorro doente pode manifestar apenas sinais digestivos ou respiratórios.


Qualquer cachorro, em qualquer idade, pode ser contaminado com cinomose de diferentes formas.

O vírus pode ser transmitido na roupa das pessoas ou um cachorro assintomático (aquele que possui a doença, mas não apresenta seus sintomas) que já tem a doença pode passar para outro sadio através de secreções (nasais, fezes etc).

Uma forma comum de contaminação ocorre em canis, potes de alimentação, caixas para transporte, quando se entra em contato com materiais contaminados por um cachorro doente. Daí a importância de desinfecção desses materiais e lugares de uso compartilhado por vários animais

Sinais clínicos são febre, apatia, perda de apetite, falta de coordenação, vômito e diarréia.


FEBRE



APATIA


PERDA DE APETITE


FALTA DE COORDENAÇÃO


VÔMITO


E DIARRÉIA



O tratamento, após diagnóstico de cinomose confirmado por exame de laboratório, pode ser bem difícil, mas também nunca impossível.

O cachorro doente deve ser isolado para receber tratamento de apoio e antibióticos para auxiliar no combate a infecções secundárias. Juntamente com os medicamento o dono precisa dar muita atenção ter muita dedicação e muito carinho e amor com o animal.

Por se tratar de um vírus, não há um medicamento específico para o tratamento da cinomose, o que torna sua cura mais difícil, mas como foi mencionado acima, é difícil, mas nunca impossível.

Filhotes não têm bom prognóstico de recuperação, com taxa de mortalidade bem alta. O tratamento de apoio é feito com a reposição de líquidos perdidos durante a doença, além de oferecer um ambiente limpo e com temperatura agradável.

Se a cinomose evoluir para os estágios finais sem que o cachorro receba tratamento, pode haver danos neurológicos difíceis de tratar, sendo que o veterinário pode sugerir o sacrifício do animal, mas isto é um caso muito a se pansar, porque o dono deve lutar pela vida do seu animal até o último momento.

Lembre-se de que cachorros que estejam em tratamento podem continuar a espalhar o vírus por várias semanas, mesmo depois do desaparecimento dos sintomas.




Durante toda a nossa vida estamos expostos a bactérias, vírus e parasitas que podem causar doenças, algumas das quais graves e até fatais.

Nossos animais de estimação também estão expostos aos mesmos riscos. E ninguém conhece melhor seu cachorro do que você pra saber quando ele não está se sentido bem. Entender seu papel na manutenção da saúde de seu cachorro é a melhor forma possível de afastar as ameaças mais comuns ao seu bem-estar.

Conversando com seu veterinário você pode verificar a melhor forma de prevenir e controlar possíveis riscos, desenvolvendo um programa completo para a saúde de seu melhor amigo.


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